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Robôs cuidadores: tecnologia, dilemas e o futuro do envelhecimento assistido

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 10 de nov.
  • 1 min de leitura
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Governos e empresas em diversos países estão apostando em robôs capazes de oferecer apoio físico, companhia e monitoramento para idosos, um movimento impulsionado pelo envelhecimento da população e pela escassez de profissionais de cuidado.


No Reino Unido, Japão e outros países, iniciativas já colocam essas máquinas à prova. No Japão, por exemplo, o robô HUG, da Fuji Corporation, ajuda na locomoção de pacientes; o Paro, em forma de foca, reage a carinhos e tem efeito terapêutico; e o Pepper, humanoide, conduz aulas de ginástica. No entanto, estudos mostram que a adoção ainda enfrenta barreiras: cuidadores relatam que os robôs exigem manutenção constante e, em alguns casos, geram mais trabalho do que ajuda.


Pesquisadores afirmam que a nova geração de robôs será mais autônoma e intuitiva, capaz de se limpar e se recarregar sozinha. No Reino Unido, laboratórios como o da Shadow Robot Company desenvolvem mãos robóticas com sensores que imitam músculos e tato humano, enquanto startups como a dinamarquesa Pliantics criam músculos artificiais que se contraem com eletricidade.


Apesar do avanço técnico, o debate ético é central: até que ponto queremos que máquinas cuidem de nós? Para especialistas, a regulação precisa evoluir junto com a tecnologia, garantindo que os robôs ampliem, e não substituam, o papel humano no cuidado.


Como destacou o professor Gopal Ramchurn, da Universidade de Southampton, “os robôs estão chegando, a questão é se estaremos prontos para que eles trabalhem a nosso favor.”

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