Profissionais mais velhos recorrem a procedimentos estéticos para manter competitividade no mercado
- Redação

- 16 de out.
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Um estudo realizado pelo Centre for Ageing Better, no Reino Unido, revelou que um em cada cinco profissionais com 45 anos ou mais consideraria recorrer a botox ou preenchimentos faciais para parecer mais jovem, caso isso aumentasse suas chances de conquistar uma vaga ou promoção. A pesquisa também mostrou que uma em cada dez pessoas nessa faixa etária cogitaria fazer uma cirurgia plástica.
O levantamento expôs a persistência do etarismo no ambiente corporativo: 16% dos entrevistados afirmaram já ter recebido comentários inadequados sobre a idade por parte de colegas ou gestores. Além disso, um terço dos profissionais maduros relatou sentir desvantagem ao disputar oportunidades no mercado de trabalho.
Carole Easton, diretora executiva da instituição, destacou que “muitas pessoas acreditam que as leis e políticas de RH já resolveram o problema do preconceito etário, mas os dados mostram o contrário”. Outro dado preocupante é que um em cada quatro recrutadores admitiu considerar que contratar alguém com mais de 50 anos “não faz sentido comercial”.
Diante desse cenário, a campanha “Age without limits” (“Idade sem limites”) sugere medidas para combater o idadismo, como promover a inclusão etária em eventos corporativos e estimular o trabalho colaborativo entre gerações. A iniciativa reforça que equipes diversas em idade são mais inovadoras e produtivas — e que envelhecer não deveria significar perder espaço no mercado.

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