top of page

Injeção semestral contra HIV inicia aplicação na África e promete transformar prevenção

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 5 de dez.
  • 1 min de leitura
ree

A adoção do Lenacapavir marca um avanço relevante na prevenção ao HIV em países africanos. África do Sul, Essuatíni e Zâmbia iniciaram nesta segunda-feira o uso da injeção semestral, que reduz em mais de 99,9% o risco de infecção. A aplicação é vista por pesquisadores como um passo histórico, especialmente em regiões onde a doença ainda afeta milhões de pessoas.


O lançamento no continente ocorre com apoio da Unitaid, que financiou a implementação inicial em unidades de saúde. Na África do Sul, uma das nações mais impactadas pelo vírus, o medicamento começou a ser aplicado em projetos vinculados à Universidade de Wits. Já Zâmbia e Essuatíni receberam lotes iniciais de mil doses, usadas em ações públicas durante o Dia Mundial da Luta Contra a Aids.


Apesar do potencial transformador, o desafio financeiro continua sendo um ponto sensível. O remédio custa cerca de US$ 28 mil por pessoa ao ano nos Estados Unidos, valor considerado fora da realidade de grande parte da população africana. Organizações globais esperam ampliar o acesso por meio de acordos que devem permitir, a partir de 2027, versões genéricas com preço aproximado de US$ 40 anuais.


A expectativa é que a nova PrEP injetável amplie a proteção especialmente em regiões de alta incidência, onde a adesão a comprimidos diários sempre foi um obstáculo. Com mais de 20 milhões de pessoas vivendo com HIV na África Oriental e Austral, autoridades tratam o início da vacinação como uma mudança de rota na resposta global ao vírus.

Comentários


bottom of page