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Como um homem transformou o Córrego Tiquatira, em SP, em floresta urbana

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 21 de out.
  • 1 min de leitura
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O que era apenas uma faixa cinza de concreto na Penha, Zona Leste de São Paulo, hoje é um corredor verde de mais de 3 km, graças à persistência de Hélio da Silva, aposentado de 74 anos. Em duas décadas, ele plantou mais de 42 mil árvores às margens do Córrego Tiquatira, devolvendo vida e biodiversidade à região.


O projeto começou de forma solitária em 2003. Aos fins de semana, Hélio carregava mudas, adubo e enxada, registrando cada planta em fichário. O esforço foi recompensado: hoje o parque abriga 164 espécies da Mata Atlântica, incluindo ipê, jatobá e pau-brasil, e cerca de 3 mil árvores frutíferas, atraindo aves, insetos e pequenos mamíferos.


Além de reduzir a temperatura local em até cinco graus, o Parque Linear Tiquatira funciona como refúgio ambiental e social. O espaço tornou-se ponto de piqueniques, atividades escolares e observação de aves, inspirando a criação de cerca de 300 grupos de plantadores de árvores pelo Brasil. A meta de Hélio é chegar a 50 mil árvores, mantendo viva a mensagem de que cada árvore plantada é um ato de amor e transformação.

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